Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Meneghel, Julia Pela
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Orientador(a): |
Bierrenbach, Ana Carolina de Souza
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Banca de defesa: |
Bierrenbach, Ana Carolina de Souza
,
Almeida, Renata Hermanny de
,
Cunha, Marcio Cotrim
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU)
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Departamento: |
Faculdade de Arquitetura
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38901
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Resumo: |
A linguagem projetual é compreendida como um conjunto sistematizado que estrutura, identifica determinada arquitetura, caracterizada pelas estratégias e soluções projetuais próprias de um projetar. Diferentemente da linguagem arquitetônica, normalmente apreendida a partir da imagem final e dos significados a ela atrelados, a linguagem de projeto se constitui no ato projetual, no processo de síntese realizado pelo profissional. Como método para investigação, aqui experimentada na produção da arquiteta capixaba Maria do Carmo Schwab, propõe-se a leitura a partir de uma dupla lente metodológica. Na primeira dimensão, de olhar aproximado, visa-se o melhor entendimento de seu repertório e processo de projeto, bem como a percepção das continuidades e transformações presentes no conjunto da sua obra; enquanto na escala expandida, busca-se traçar relações conceituais, técnicas e visuais com outras arquiteturas. Apoiada pela análise crítica de projetos, em primeiro lugar específica à obra da arquiteta, e, em seguida, combinada a outras produções contemporâneas, indicadas na remontagem de sua trajetória, pretende-se reconhecer e sistematizar a sua linguagem de projeto. Com base em uma leitura sintática, quatro são os subsistemas que norteiam a discussão – Edifício-Sítio, Programático-Funcional, MaterialTécnico e Estético-Formal – e contribuem para a decodificação dessa arquitetura. Assim, observase não apenas uma operação de análise e síntese no seu projetar, revelando-se um processo racional e analítico, mas também a manipulação de um sistema de referências, vinculados às relações formativas, às experimentações paralelas e, até mesmo, às próprias tecnologias construtivas. Tal leitura, portanto, revela-se como abordagem possível a diferentes produções, na investigação/estudo da linguagem projetual de determinada arquitetura. |