Impacto dos exercícios orais/vocais e respiratórios expiratórios sobre as alterações da deglutição na doença de parkinson: achados prelimiares de um ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pinho, Patrícia Francesca Lima de
Orientador(a): Costa, Ana Caline Nóbrega
Banca de defesa: Melo, Ailton de Souza, Ferraz, Daniel Dominguez, Steinberg, Carla, Scarpel, Renata D Arc, Ponte, Natalie Argolo Pereira
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Medicina da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Pós Graduação em Medicina e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29088
Resumo: A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade crônica e degenerativa que acomete predominantemente a população idosa e apresenta manifestações motoras e não motoras. Dentre as manifestações não motoras é relatada a disfagia, sendo a sialorreia um sinal de alteração de deglutição. Uma outra manifestação não motora é o comprometimento da mecânica ventilatória. Tanto a alteração de deglutição quanto a disfunção respiratória, que podem levar a infecções respiratórias secundárias a aspirações, são causas importantes de morbidade e mortalidade na DP. Portanto, o conhecimento das alterações de deglutição e das estratégias para o seu tratamento, constitui medida importante e modificadora da doença no paciente parkinsoniano. Sendo assim, o presente estudo buscou determinar o impacto de exercícios orais/vocais e respiratórios expiratórios combinados sobre as alterações da deglutição, em indivíduos com DP, quando comparados com exercícios orais/vocais ou respiratórios isolados. O primeiro artigo apresentou que eventos da deglutição tanto da fase oral quanto da fase faríngea, alterados na DP, sofreram modificações após a aplicação de protocolos de intervenção, seja com exercícios orais/vocais e respiratórios expiratórios isolados ou combinados. Observou-se redução da festinação lingual, deglutição fracionada, estase e resíduo em assoalho bucal, resíduo em valécula e recessos piriformes. Já o segundo artigo trouxe uma discussão em relação ao uso da ritigotina para reduzir a sialorreia nesta população.