Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Élica Luiza |
Orientador(a): |
Tourinho, Maria Antonieta Campos |
Banca de defesa: |
Sá, Maria Roseli Gomes Brito de,
Weinstein, Mary,
Jesus, Rosane Meire Vieira de,
Moreira, Lúcia Correia Marques de Miranda |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18163
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Resumo: |
Narrativas de histórias de vida como formação de si: um jogo com adolescentes do Povoado do Maracujá é uma pesquisa-formação heterobiográfica que busca compreender como acontece a formação humana, tendo as narrativas de histórias de vida como dispositivo de formação. O cenário em que acontece a pesquisa é o Povoado do Maracujá, localizado no município de Conceição do Coité (BA), e as pessoas pesquisadas são oito adolescentes que voluntariamente se dispuseram a participar do Projeto Maracujá, no qual esta pesquisa é realizada como parte e a partir dos seus objetivos. Dentro de uma pesquisa-ação do tipo etnográfico, que é a deste Projeto, é feita uma pesquisa-formação heterobiográfica na qual os adolescentes são mobilizados a buscar as histórias de vida dos velhos do Povoado e são instigados a narrativizá-las, e assim a formação acontece pela heterobiografia: a escrita de si pela narrativa de Outro. Para isso, são planejadas atividades formativas direcionadas pelas categorias memória, mobilização, narrativas e formação. Essas categorias são discutidas na dimensão do jogo planejado, que apresenta em que e como o planejamento foi burilado, enquanto, na dimensão do jogo jogado, aparece o jogo das interpretações do que acontece no encontro das intenções postas nos planejamentos com as intenções e interações com/das pessoas pesquisadas. Nas atividades em que foram trabalhados os elementos estruturais da narrativa, os adolescentes tomaram para si os conhecimentos discutidos ludicamente e os levaram para a criação do argumento e do roteiro e a atuação no docudrama produzido e orientado pelos pesquisadores do Projeto Maracujá, como produto final. Por fim, a formação dos adolescentes aconteceu por ter havido encontros: das intenções nossas com as dos adolescentes e com a dos velhos entrevistados; dos adolescentes com ações, conteúdos, tecnologias que tanto lhes interessavam; dos adolescentes com os seus próprios saberes; dos adolescentes com as lembranças dos velhos; e, em todos eles, o reconhecimento de si pelas relações estabelecidas na/pela narrativa do Outro. |