O guia-intérprete e a inclusão da pessoa com surdocegueira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Almeida, Wolney Gomes
Orientador(a): Miranda, Theresinha Guimarães
Banca de defesa: Maia, Shirley Rodrigues, Oliveira, Thereza Cristina Bastos Costa de, Souza, Verônica dos Reis Mariano
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17566
Resumo: Refletir sobre a pessoa com surdocegueira e, sobretudo, o atendimento direcionado ao surdocego no contexto socioeducacional, constitui-se uma necessidade acadêmica, seja sobre a produção de conhecimentos teóricos quanto às intervenções práticas. Esta problemática configura os caminhos percorridos pela presente Tese de Doutorado, a fim de investigar a atuação do profissional Guia-intérprete no atendimento a pessoas com surdocegueira na cidade de Salvador-Ba, identificando os procedimentos de intervenção utilizados pelos profissionais, a partir das práticas comunicativas com surdocegos e caracterizando os fatores e aspectos que interferem em sua atuação profissional enquanto mediadores para a socialização do surdocego. A partir das contribuições teóricas sócio-interacionistas apresentadas por Vygosty (2007), este trabalho pauta suas reflexões, compreendendo que a relação do sujeito surdocego com o meio, constitui fator essencial para o desenvolvimento dos indivíduos, assim como apresenta Amaral (2002), Dorado (2004), Maia (2004), Cader-Nascimento (2007), Galvão (2010) e outros sobre a compreensão das formas de comunicação desenvolvidas entre os profissionais e os surdocegos, e a dinâmica do seu atendimento nos espaços sociais. A escolha metodológica define um caminho do estudo de caso, e a partir dos instrumentos de investigação definidos pela entrevista e observação direta, permite a análise sobre a falta de informações e de conhecimentos específicos sobre a deficiência como um fator determinante para o surgimento de barreiras de ordem estrutural, programática, atitudinal, arquitetônica, que atingem tanto à qualidade dos serviços prestados ao surdocego, quanto à realidade social deste indivíduo, constituindo assim uma realidade excludente e de segregação.