Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Erivaldo Sales |
Orientador(a): |
Moura, Milton Araújo |
Banca de defesa: |
Freitas, Antonio Fernando Guerreiro de,
Luhning, Angela Elisabeth,
Parés, Luis Nicolau,
Fraga Filho, Walter da Silva |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26673
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Resumo: |
A presente tese busca compreender as formas de representações religiosas e sociais do Terreiro de Candomblé do Bate Folha, em Salvador, no período compreendido entre 1916 e 1946. Isto implica considerar algumas estratégias adotadas pelo Estado republicano, pela Justiça, pela Polícia e pela Imprensa Baiana, bem como algumas táticas de resistências adotadas pelos Terreiros de Candomblé baianos ao longo da primeira metade do século XX. Em termos específicos, procurou-se investigar a trajetória do Bate Folha, quanto à passagem de terreno (propriedade) a terreiro (espaço de resistências e práticas religiosas); compreender as experiências das gerações iniciais do Terreiro e suas relações com a formação do Candomblé Congo-Angola na cidade de Salvador, sobretudo pautadas nas visões binárias pureza-fraqueza/africano-crioulo; e por fim, identificar os elos de continuidade e/ou descontinuidade nas trajetórias religiosas dos primeiros sacerdotes. A associação entre indivíduo e sociedade leva a compreender algumas formas de negociações, trocas e/ou conflitos existentes entre os membros do Terreiro Bate Folha e os demais terreiros de candomblés baianos. O recorte temporal concentra especialmente a liderança de Manoel Bernardino da Paixão, que teve a sua trajetória de vida entre 1892 até o ano de 1946. São micro-histórias envolvendo traição, sucessão, práticas de cura, perseguições, afetos e desafetos. Utilizou-se de fonte documentais, iconográficas, bibliográficas e orais, todas elas perpassaram a trajetória do líder religioso à frente do Terreiro, reunindo um corpus documental apurado, complexo e com amplas possibilidades de desdobramentos interpretativos. |