Magmatismo trondhjemÃtico paleoproterozóico no núcleo Serrinha (Leste da Bahia): batólito nordestina
Ano de defesa: | 2004 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
em Geologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33206 |
Resumo: | O Batólito Nordestina localiza-se na parte centro-sul do Núcleo Serrinha, leste do Estado da Bahia, e cobre uma área de 720 km2. à uma intrusão situada na interface tectônica entre os terrenos gnaÃssico-migmatÃticos arqueanos e as unidades vulcanossedimentares paleoproterozóicas do Greenstone BeIt Rio ltapicuru. A forma alongada NS deste batólito, associada à presença de foliação interna concêntrica, que se intensifica em direção a sua periferia, e à idade de cristalização de 2,15 Ga, são interpretadas como produzida por colocação sintectônica a profundidades em torno de 13-15 km (4-5 kbar) durante o evento compressional transamazônico e concomitante ao fechamento da bacia Rio Itapicuru (2,2-2,1 Ga). Suas composições modais e quÃmicas são aquelas de tonalitos, trondhjemitos e granodioritos (TTG). Com base em dados de campo duas distintas fácies foram reconhecidas e mapeadas: (i) uma com textura fanerÃtica, e outra (ii), com textura porfirÃtica, limitada à sua porção central. Diques trondhjemÃtico e granÃtico cálcio-alcalino ocorrem de forma subordinada no batólito. à parte sul do batólito é caracterizada pela presença de abundantes meladioritos toleiÃticos que ocorrem como enclaves e diques sinplutônicos. As rochas trondhjemÃticas estudadas apresentam estreita variação de SiO2 (68-72%), baixos K2O, Y, Nb e Rb/Sr, altos Al2O3 (15-17%) e Sr, espectros de ETR fracionados, fracas e variáveis anomalias em Eu, e os conteúdos de La e Yb são similares aos de trondhjemitos arqueanos. O Batólito Nordestina tem um zoneamento quÃmico e mineralógico marcado por zonas que se tornam progressivamente mais félsicas em direção ao centro. Fe2O3t e MgO diminuem, enquanto SiO2, K2O e Rb aumentam de sua margem para o centro, refletindo o aumento de feldspato alcalino e da diferenciação. Porém, a assembléia mineral permanece invariável. Os modelamentos petrogenéticos efetuados permitiram explicar a formação dos trondhjemitos porfirÃticos do centro do batólito a partir da cristalização fracionada ((1-F) <17) de plagioclásio, hornblenda, magnetita, e ilmenita, com pequenas quantias de allanita, zircão e apatita, a partir de lÃquidos trondhjemÃticos com composições similares à s das rochas das bordas do corpo. Os cumulatos calculados exibem caracterÃsticas distintas daquelas dos enclaves meladiorÃticos. Modelamento geoquÃmico e composições isotópicas (baixas 87Sr/86Sr inicial = 0,701-0,702 e epsilons Nd positivos = 0,39-1,12), permitem inferir que o magma parental Nordestina foi derivado da fusão parcial (F = 6) de crosta oceânica sob condições eclogÃticas. |