Associação entre o Fenótipo Cintura Hipertrigliceridêmica e Síndrome Metabólica em trabalhadores de um hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pomponet, Júlia Duarte Dias Freitas
Orientador(a): Ribeiro Júnior, Hugo da Costa
Banca de defesa: Medeiros, Jairza Maria Barreto, Almeida, Antônio Raimundo Pinto de, Luedy, Almerinda
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Medicina da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Medicina e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24202
Resumo: RESUMO Objetivo: Revisar e descrever a relação entre o fenótipo Cintura Hipertrigliceridêmica (CHT) e a Síndrome Metabólica (SM), como instrumentos de identificação de indivíduos com as alterações metabólicas (artigo1); e identificar a associação entre o Fenótipo Cintura Hipertrigliceridêmica e a Síndrome Metabólica em trabalhadores de um hospital universitário (artigo2). Método: Revisão da literatura (artigo 1) e um estudo transversal com uma amostra de 374 trabalhadores de um hospital universitário (artigo 2). Resultados: A partir do artigo 1, encontrou-se bem documentado na literatura a relação da CHT com alterações cardiometabólicas presentes na SM, a exemplo o aumento do IMC, bem como dos níveis de LDL-c e triglicerídeos e redução do HDL-c, além de hiperglicemia, hiperinsulinemia e maior risco de hipertensão e diabetes mellitus. Entretanto, ainda são escassos os estudos que correlacionam o fenótipo com a SM. Com o artigo 2 pode-se observar uma elevada prevalência de CHT entre os indivíduos e que esta se associou a maiores níveis de colesterol total, LDL-c, triglicerídeos, glicemia de jejum e hipertensão arterial e menor concentração sérica de HDL-c, alterações cardiometabólicas importantes. Na população estudada, o fenótipo CHT apresentou melhor correlação com a SM diagnosticada pelos critério IDF e NCEP ATP-III. Conclusão: Torna-se clara a associação entre o fenótipo CHT e as alterações metabólicas relacionadas com a SM e, portanto, sugere-se que o fenótipo pode ser uma ferramenta útil na prática clínica para identificar os indivíduos com risco elevado para as Doenças Cardiovasculares. No entanto, ainda são necessários estudos prospectivos que predigam a utilidade da CHT como indicador de risco cardiometabólico.