Os comungos e A Comungos: a odisséia formativa de um grupo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Marcelo Matos de
Orientador(a): Burnham, Teresinha Fróes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11898
Resumo: Esta dissertação é composta de dois planos distintos e inseparáveis. O primeiro intentou forjar uma noção de formação (bildung) implicada ao campo descrito e inspirada, principalmente, em uma linhagem de pensadores da diferença: Friedrich Nietzsche, Henri Bergson, Gilles Deleuze e Rolland Barthes. Junto com estes autores a formação pode ser concebida como sendo (1) o processo de chegar a ser o que se é; (2) o passado que insiste em atualizar-se no presente; (3) a busca do tempo perdido e (4) o viver-junto, respectivamente. O segundo plano buscou descrever, a partir de dentro, a itinerância formativa dos comungos – um grupo constituído predominante por graduados em Psicologia da Universidade Federal da Bahia – enfatizando os espaços de vizinhança, o trabalho comunitário, a arte, a crítica e a amizade como elementos constituintes da formação dos integrantes do grupo. A descrição foi divida em três rapsódias e compreende: (1) o período universitário caracterizado pela constituição do grupo como um território existencial; (2) a criação da Comungos: conexões comunitárias – uma ONG -onde, depois de graduados, a formação foi marcada pela consolidação do território existencial constituído na Universidade e pela tensão entre este e o plano organizacional da associação e (3) a dissolução do grupo, momento em que os integrantes entraram no mercado de trabalho.