Petrografia, litoquÃmica e geocronologia do complexo gnáissico-migmatÃtico do cinturão Salvador-Esplanada-Boquim
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
em Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32778 |
Resumo: | O Cinturão Salvador-Esplanada-Boquim (CSEB) se localiza na porção nordeste do Cráton do São Francisco, nos estados da Bahia e Sergipe, apresentando duas faixas litológicas de rochas metamórficas, denominadas Complexo Gnáissico-MigmatÃtico (CGM) e Complexo GranulÃtico Esplanada-Boquim (CGEB). O presente trabalho se restringiu aos estudos de campo, petrográficos, litoquÃmicos e geocronológicos do CGM. Macroscopicamente, este complexo apresenta-se bastante migmatizado, com predominância do processo na sua porção ocidental. O estudo petrográfico permitiu classificar as rochas como granÃticas a granodiorÃticas e, subordinadamente tonalÃticas. Litoquimicamente subdividiu-se as rochas em sódicas, potássicas e intermediárias, em virtude da alcalinidade das mesmas, sendo caracterizadas como peraluminosas a metaluminosas. Análises dos elementos traço, terras raras e as razões Eu/Eu* permitiram interpretar a ocorrência de processos metassomáticos, a partir de fusão crustal de natureza cálcio-alcalina. Foram realizadas oito análises geocronológicas U-Pb (LA-ICP-MS) em zircões das rochas do CGM, sendo seis nas encaixantes e duas em diques granÃticos. Os dados obtidos permitiram concluir que as rochas do CGM se formaram entre 2150 ± 19 â 2188 ± 30 Ma, enquanto que os diques tiveram a sua cristalização concomitante ao processo de metamorfismo regional, em 2073 Ma aproximadamente. Esses eventos metamórficos são interpretados como produtos da colisão com o Bloco Serrinha, gerando deformação, compressão e soerguimento dessas rochas, configurando as zonas de falhas de empurrão e cisalhamento regionais, presentes neste cinturão. Posteriormente erodidas, exumou-se as raÃzes granulÃticas do CGEB, estabilizando da forma como se encontra atualmente, com as rochas do CGM, situando-se a leste e oeste do CGEB. |