Petrografia, Litogeoquímica e Geocronologia das Rochas Gnáissicas-Migmatíticas do Extremo Norte do Cinturão Salvador-Esplanada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Almeida Junior, Marcus Vinicius Costa
Orientador(a): Leal, Angela Beatriz de Menezes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Geologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21551
Resumo: A área de estudo localiza-se na porção extremo norte do Cinturão Salvador-Esplanada, nas porções Sul do estado de Sergipe e norte do estado da Bahia, Brasil. A partir do mapeamento geológico atrelado aos estudos prévios na escala 1:250.000, delimitou-se três unidades gnáissicas-migmatíticas com intercalações de encraves e diques máficos, objetos de estudo, denominados APPg1, APPg2, APPg3. Macroscopicamente e petrograficamente, as unidades se assemelham e, a partir das suas paragêneses minerais, foi possível inferir a ocorrência de processos metamórficos de médio a alto grau, além de retrometamorfismo. Geoquimicamente, foram observadas características bem particulares a cada unidade, no que diz respeito a elementos maiores, traço e terras raras, sugerindo, porém, de maneira geral, rochas que, por apresentarem graus elevados de alteração – migmatização -, sofreram contaminação por assimilação crustal quando das suas colocações. São rochas de ambiente tectônico sin-colisional a arco-vulcânico, com ocorrências ainda que remontam a ambiente pós-Colisional, possivelmente de zonas crustais profundas, com origem associada a granitos do tipo-I e do tipo-S. A partir das datações realizadas, com idade de cristalização das rochas variando de 2072 ± 07 Ma a 2202 ± 42 Ma, sugere-se que o Cinturão Salvador-Esplanada seja um dos membros do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá; entretanto, novos estudos petroquímicos são necessários para uma confirmação mais conclusiva.