Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Ivana Matias |
Orientador(a): |
Rengel, Lenira Peral |
Banca de defesa: |
Moura, Gilsamara,
Godoy, Kathya Maria Ayres de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Dança
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Dança
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20083
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Resumo: |
Esta pesquisa visa apresentar as contribuições da Dança na formação do psicopedagogo por meio da Arte do Movimento de Rudolf Laban, dando ênfase ao conceito de Cinesfera. Mediante esses estudos propomos relações entre cinesfera, autonomia e formação do psicopedagogo. Nessa imbricação perceber a cinesfera como lugar de liberdade do movimento em um entendimento/ação do corpo que favorece a autonomia. A partir de encontros, realizados com um grupo de estudantes do curso de Psicopedagogia da Faculdade São Bento da Bahia, nos quais a “dança de Laban” é parte do processo crítico-mediador, verificam-se suas percepções na relação corpo, espaço e aprendizagem. O intuito é que psicopedagogos tenham contato com a Dança, no mais amplo sentido da conceituação de Laban, ou seja, uma dança para todos, considerada como acessível para a compreensão do espaço pessoal, percepção do espaço no qual se está inserido, entendimento da autonomia e ampliação do vocabulário corporal. Nesta perspectiva, Paulo Freire (1996) e Alicia Fernandez (2001) apresentam argumentações acerca do conceito de autonomia, e assim como Laban, asseguram, por concepções similares, que as experiências transformam e transformam-se no ato de ensinar e aprender. Por meio das atividades lúdicas os psicopedagogos vivenciaram a relação corpo, espaço, movimento e autonomia. Ações que propiciam o aprender e estabelece propostas incentivadoras do movimento, não apenas como aquelas do momento de espontaneidade e diversão, mas as que promovem, segundo Luckesi (2004), o diálogo entre a consciência focada e a consciência ampliada. É possível afirmar que como resultado desta pesquisa o estudo e a vivência da cinesfera apresentam requisitos para perceber o mundo como lugar de reflexão e ação; aborda o aprender como um espaço democrático que reforça a capacidade crítica; a autonomia como fator relevante no processo educativo e contribui para a discussão e inclusão da dança na formação e atuação dos estudantes de psicopedagogia. |