Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carôso, Bia Santos Souza
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Orientador(a): |
Ribeiro Filho, Antônio de Lisboa |
Banca de defesa: |
Ribeiro Filho, Antônio de Lisboa,
Bartolomeu, Cláudio Coutinho,
Ayres, Maria Consuêlo Caribé,
Câmara, Diogo Ribeiro |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal nos Trópicos (PPGCAT)
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Departamento: |
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41143
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Resumo: |
O objetivo com esse estudo foi avaliar o efeito da exposição à progesterona (P4) dez dias antes do início do protocolo de sincronização da ovulação para a TETF sobre parâmetros reprodutivos de receptoras zebuínas. Para tanto, em um dia aleatório do ciclo estral, dez dias antes do início do protocolo para TETF (D-10), 192 receptoras bovinas (62 novilhas, 49 multíparas pós-parto e 81 multíparas solteiras) foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos experimentais: controle (n=96) e P4i (n=96), as últimas recebendo 150mg de P4 injetável por via intramuscular (i.m), quando foi realizado o exame ultrassonográfico para a avaliação da presença de corpo lúteo (CL) em todas as fêmeas. No D0, todos os animais foram submetidos a um protocolo de sincronização de ovulação para a TETF à base de estrógeno (E2) + P4. No D18, um novo exame ultrassonográfico modo B e Doppler foi realizado em todas as receptoras para determinar a taxa de ovulação (TxOV) e em uma amostra (n=99) para mensurar o diâmetro (DCL), área total (ACL) e área de vascularização (AVASCL) do CL. Ainda no D18, 160 receptoras receberam um embrião grau 1 por via transcervical. O diagnóstico de gestação foi realizado 23 dias após a TETF e aos 60 dias para detectar perdas gestacionais. Os dados estatísticos foram processados através de análise descritiva, teste t de Student e Qui-quadrado considerando o nível de significância de 5%. No D-10, 87,50% (168/192) das receptoras apresentavam CL. A TxOV [controle 87,50% (86/96) e P4i 91,70% (88/96); P>0,05], DCL [controle (1,82±0,32cm) e P4i (1,86±0,34cm); P>0,05], ACL [controle (2,62±0,87cm²) e P4i (2,66±0,87cm²); P>0,05], AVASCL [controle (0,52±0,27cm²) e P4i (0,53±0,20cm²); P>0,05]. A taxa de prenhez aos 30 dias (TxP30) [controle 44,73% (34/76) e P4i 52,38% (44/84); P>0,05], taxa de prenhez aos 60 dias (TxP60) [controle 40,80% (31/76) e P4i 46,42% (39/84); P>0,05], perda gestacional [controle 8,82% (3/34) e P4i 11,40% (5/44)]; P>0,05]. Conclui-se que, nas condições desse experimento, a P4 antes do protocolo para TETF não foi capaz de melhorar o desenvolvimento luteal e fertilidade de receptoras zebuínas. |