Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Dias, Ana Doroteia Santos
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Orientador(a): |
Tavares, Márcia Santana
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Banca de defesa: |
Linhares, Anna Maria Alves
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Oliveira, Anderson Eduardo Carvalho de
,
Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36702
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Resumo: |
A presente pesquisa propõe desenvolver um debate sobre a importância de interseccionalizar as Epistemologias Feministas e promove investigação sobre as narrativas e representações em torno do crime de feminicídio na Região Metropolitana de Belém do Pará, analisando as reportagens presentes nos cadernos policiais do jornal Diário do Pará, de 2006 a 2020, período escolhido para perceber os impactos das políticas públicas brasileiras voltadas para mulheres, como a Lei Maria da Penha (2006), perpassando a instauração da Lei do Feminicídio (2015), até o primeiro ano da pandemia de Covid-19 (2020), ano que registrou o Pará como Estado com maiores números de feminicídios do país. A metodologia do estudo é fundamentada nas epistemologias feministas evidenciando o saber situado, fundamentado sobre o que nos propõe Sandra Harding (1996) ao considerar uma produção feminista que evidencie a experiência das mulheres como recurso teórico e empírico, a orientação política do conhecimento em favor das mulheres e a necessidade de situar o ponto de vista das investigações produzidas. Destacando, sobretudo, o saber proporcionado pelas teorias feministas negras e decoloniais. Diante disso, a pesquisa emerge discussões a respeito das tipificações dos feminicídios, com ênfase para conceitos como os Femirracídios, Lesbocídios e Transfeminicídios, também uma discussão sobre Imagens de Controle e problemáticas discursivas ao narrar crimes violentos contra mulheres como “A Voz Passiva da Culpa”, “O uso e Abuso do suposto” e a Narrativa como encadeamento discursivo utilizado com frequência pelas estruturas dominantes. Trazer à tona o debate a respeito do feminicídio coloca em voga uma perspectiva que é urgente, promover a prevenção desses crimes a partir da educação, das políticas públicas e através dos discursos. |