Por epistemologias feministas no ensino de ciências: ser professora e ser cientista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Johansen, Letícia Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242925
Resumo: Esta pesquisa de natureza qualitativa tem o objetivo de analisar como as relações de gênero configuraram os espaços acadêmicos e podem influenciar trajetórias de mulheres que vivem sua profissão como docentes e cientistas. Nos apoiamos nos estudos das Epistemologias Feministas no sentido de entendermos como as ciências foram influenciadas e, ao mesmo tempo, influenciaram períodos históricos, políticos e sociais. Discutimos como certas conceituações foram preponderantes para a exclusão das mulheres e outras minorias dos ambientes científicos, como a neutralidade e a objetividade. Com o propósito de entendermos as relações de séculos de exclusão e apagamentos das mulheres nas ciências com as conquistas e percalços que envolvem, atualmente, as carreiras e trajetórias das mulheres cientistas e docentes, realizamos entrevistas, com o uso da História Oral, com professoras de um programa de pós-graduação de uma universidade pública, no intuito de identificar e analisar suas trajetórias conforme a ótica do feminismo interseccional, relacionando-as aos aspectos de gênero, raça, classe, sexualidade, etc. que constroem o ambiente universitário. O ingresso de mulheres e pessoas negras nas Universidades não as tornam, necessariamente, lugares diversos e equitativos. É preciso que essas discussões se ampliem nos mais diferentes aspectos que regem a vida acadêmica.