Sobre a concepção de ciência natural do Tractatus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rodrigues, Bruno da Mata lattes
Orientador(a): Saes, Sílvia Faustino de Assis lattes
Banca de defesa: Saes, Sílvia Faustino de Assis lattes, Silva, João Carlos Salles Pires da lattes, Marques , Edgar da Rocha lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40891
Resumo: O objetivo deste trabalho é elucidar a concepção wittgensteiniana de ciência natural segundo o Tractatus Logico-philosophicus. Primeiramente, trataremos dos conceitos de figuração e proposição com o objetivo de esclarecer as bases da analise lógica da linguagem, tal como ela é apresentada neste livro. Segundo a análise da linguagem como figuração, toda proposição tem sentido, podendo pode ser verdadeira ou falsa. A radicalização da linguagem como modelo lógico por meio do qual representamos a realidade fundamenta a concepção de ciência natural como modelo que serve de hipótese para a descrição do mundo. Para tanto, a ciência natural deve estar no campo do que se pode dizer; portanto, no campo do sentido. Suas leis e princípios devem então estar de acordo com as regras lógicas – o que garante a coerência lógica interna ao sistema e a sua generalidade – mas também devem possibilitar a construção de proposições que figurem os fatos. Pretendemos esclarecer que a linguagem da ciência natural, segundo a teoria do Tractatus, é o resultado da concepção da teoria da linguagem como figuração.