Fatores imunológicos associados à resistência a infecção pelo Schistosoma mansoni em uma área endêmica da Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Robson da Paixão
Orientador(a): Araujo, Maria Ilma Andrade Santos
Banca de defesa: Figueirêdo, Camila Alexandrina Viana de, Silva, Luciano Kalabric, Teixeira, Márcia Cristina Aquino, Mascarenhas, Rita Elizabeth Moreira
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Instituto de Ciência da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Imunologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23352
Resumo: A esquistossomose mansoni constitui importante infecção que impacta em aspectos socioeconômicos e de saúde pública. Cerca de 6 milhões de brasileiros estão infectados e destes 5 a 10% podem apresentar as formas mais graves da doença. Entretanto, o desenvolvimento de resistência à infecção pelo Schistosoma mansoni representada por baixa carga parasitária em indivíduos residentes em áreas endêmicas, vem despertando bastante interesse e controvérsia. Através da citometria de fluxo, foram avaliados os perfis dos linfócitos T (CD4 e CD8) e linfócitos B (CD19), grau de ativação celular e produção de citocinas dos padrões de respostas Th1 (IFN-), Th2 (IL-5) e regulatório (IL-10) em indivíduos com diferentes cargas parasitárias e a possível associação no desenvolvimento da resistência à infecção. Além disso, neste estudo foi avaliado a resposta imune dos indivíduios resistentes à infecção participação dos antígenos candidatos vacinais, SWAP, rSm29 e rSm22.6. Foi observado que os indivíduos com baixa carga parasitária apresentam padrão de resposta misto do tipo Th1, Th2 e regulatório. Aliado a isto, os indivíduos resistentes apresentaram maior expressão de moléculas coestimulatórias (CD28 e CTLA-4). Na avaliação das células de memória, os indivíduos com baixas cargas parasitárias apresentam maiores proporções de células memória TCD4+. Por outro lado, sugere-se que a susceptibilidade à infecção e a esteja associada a uma possível exaustão do pool de células de memória central e aumento no compartimento de células de memória efetora. Contudo, não foram observadas diferenças significativas nos fenótipos das células T e B e também na produção de citocinas pelas CMSP após estímulo dos antígenos testados neste estudo.