Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Bruna Lopes |
Orientador(a): |
Souza, Carla Dameane Pereira |
Banca de defesa: |
Fernandes, Marcia Paraquett,
Costa, Júlia Morena Silva,
Pereira, Antonio Marcos da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31543
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como objetivo estudar alguns dos poemas que estão no livro Unícroma (2007), da poeta, performer e ativista negra-feminista Mónica Carrillo, através das teorias da performance, tendo-a como elemento rupturista, uma vez que se criam novas epistemes à literatura peruana, perpassando questões relevantes da linguagem, da política e da memória. Com isto, a dissertação tem intuito de trazer à luz o debate que entorna as questões tocantes à comunidade afro-peruana desde a perspectiva do sujeito feminino afro-peruano. Na contemporaneidade, poetas como Carrillo encenam a memória coletiva afro-peruana em sua escrita que, inserida num contexto diaspórico, constitui o que Henrique Freitas (2016) convencionou chamar de afro-rizoma. Durante muito tempo a história oficial, contada pela ótica do colonizador, cuidou de operar um apagamento das expressões dos povos negros na América Latina. Desde então, buscar ocupar os espaços, como incluir-se na vida pública e constituir de forma participativa a sociedade, tem sido uma luta diária da mulher negra latino-americana. Mónica Carrillo, em sua poética, sinaliza os silenciamentos de uma comunidade que, em meio a uma hegemonia política e da linguagem, (des)territorializa e ressignifica identidades. Cabe sinalizar que nosso escopo teórico básico relaciona-se com os conceitos e temas evocados pelo corpus em questão, por exemplo, Leda Maria Martins (2003) e Diana Taylor (2011), para estudos das performances; Pierre Nora (1993), para pensarmos a memória; Henrique Freitas (2016), Stuart Hall (2003), Denise Carrascosa (2017) para discutirmos as relações culturais e identitárias do homem negro e da mulher negra em diáspora. |