Mafalda e Mônica: Estudo discursivo comparado de duas personagens de tiras na Argentina e no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ferreira, Jaqueline Mendes de Carvalho [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67377
Resumo: Argentina e Brasil são países que se equiparam em alguns aspectos como estarem geograficamente próximos e pertencerem à América Latina. Nas décadas de 1960 e 1970 os dois países sofreram golpes de estado e foram dominados por regimes ditatoriais com uma política que desfavorecia o lugar da mulher na sociedade. Simultaneamente ocorria o que chamamos de segunda onda do feminismo que se espalhava pelo ocidente. Encontramos nas histórias em quadrinhos deste período duas personagens com características semelhantes no que se refere a idade (6 e 7 anos), vestimenta (ambas utilizam um vestido vermelho) e ao protagonismo de uma turma: Mônica e Mafalda. Mafalda foi criada em 1962 por Joaquín Salvador Lavado Tejón (Quino) na Argentina e Mônica por Mauricio de Sousa no Brasil em 1963. Neste contexto, temos como objetivo fazer uma análise discursiva comparada das tiras dessas personagens produzidas entre 1962 a 1973, tendo como corpus uma seleção de tiras que enfocam o estereótipo sobre o “lugar da mulher”, o “ser mulher” e o “trabalho doméstico”. Este trabalho faz uma análise de como a mulher é representada nas tiras e como é realizada a produção de sentido do humor quando se trata da representação feminina.