"Território de pedras preciosas de excelente virtude": a formação de núcleos de parentela no Mosteiro de Santa Mônica de Goa (1606 –1638)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Braga, Thaís da Silva lattes
Orientador(a): Gonçalves, Margareth de Almeida lattes
Banca de defesa: Gonçalves, Margareth de Almeida lattes, Tavares, Célia Cristina da Silva lattes, Gandelman, Luciana Mendes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Goa
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13835
Resumo: O Mosteiro de Santa Mônica de Goa, fundado em 1606, foi a primeira casa conventual feminina do Oriente. O então governador do Estado da Índia e Arcebispo de Goa, D. Frei Aleixo de Meneses, foi o seu idealizador e fundador. O mosteiro foi a principal fundação feminina do religioso que dedicou grande parte de sua vida às obras de amparo à mulher nas possessões portuguesas. O cenóbio esteve sob proteção da família religiosa do Arcebispo, a Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho e, ao lado do Recolhimento de Nossa Senhora da Serra e do Recolhimento de Santa Maria Madalena, formava o tripé de instituições femininas na Índia. Muitas mulheres provenientes da mesma família professavam em conjunto no mosteiro, contribuindo para a formação de núcleos familiares. Esse costume foi comum nas casas conventuais espalhadas nas colônias portuguesas e espanhola. O presente estudo procura discutir a formação desses grupos de parentela nas primeiras três décadas de sua fundação – período em que a instituição agostinha esteve inserida em um conflito deflagrado pelo Senado da Câmara de Goa