Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Renata Santos
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Orientador(a): |
Daltro, Carla Hilário da Cunha |
Banca de defesa: |
Daltro, Carla Hilario Da Cunha
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Santos, Marcos Pereira,
Ferreira, Marilaine Matos de Menezes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde (PGNUT)
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Departamento: |
Escola de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37176
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Resumo: |
A pandemia do Coronavírus 2 no Brasil espalhou-se rapidamente por todo o país mudando a rotina de vida da população e causando milhares de mortes. Com o intuito de conter e combater esta pandemia muitos profissionais de saúde passaram a realizar algumas atividades de forma remota, levando a avaliações incompletas ou deficientes, como por exemplo, o diagnóstico nutricional na admissão hospitalar. O objetivo deste estudo foi descrever a assistência nutricional, os aspectos clínicos e nutricionais dos pacientes com COVID-19 admitidos em unidades de terapia intensiva, bem como verificar se existe associação entre a obesidade diagnosticada de forma visual e o desfecho destes pacientes. Estudo de coorte retrospectiva com pacientes críticos com COVID-19 que receberam terapia nutricional por no mínimo 48 horas. A variável exposição foi o diagnóstico nutricional obtido por exame visual no momento da admissão na UTI e o desfecho principal foi a evolução do paciente (alta ou óbito). Foi realizada estatística descritiva e para comparação dos grupos foram utilizados os testes de Qui-quadrado de Pearson, Mann-Whitney e t de Student. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Foram estudados 643 pacientes com média (desvio padrão) de 63 (16) anos, sendo 58,2% do sexo masculino. As queixas mais frequentes foram dificuldade respiratória (79,8%) e febre (48,7%) e as comorbidades, hipertensão arterial (61,1%) e diabetes mellitus (41,4%). Apenas 300 (46,7%), dentre estes, tinham diagnóstico nutricional e 145 (48,3%) tiveram diagnóstico de obesidade. Quando comparados em relação a presença ou não de obesidade, foi verificado que os primeiros eram mais novos [59 (16) x 62 (17) anos; p=0,046], tinham mediana do tempo de internamento menor [11 (6 – 18) x 13 (8 – 23) dias; p=0,025], mas o mesmo percentual de óbito (89,0% x 87,7%; p=0,741). Concluindo, mais da metade dos pacientes não tiveram diagnóstico nutricional na admissão e os pacientes com obesidade foram ao óbito mais precocemente. |