Resposta imune humoral associada a COVID longa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Jéssica de Jesus lattes
Orientador(a): Oliveira, Viviane Boaventura Sampaio de lattes
Banca de defesa: Farias, Leonardo Paiva lattes, Siqueira, Isadora Cristina de lattes, Oliveira, Viviane Boaventura Sampaio de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE) 
Departamento: Faculdade de Medicina da Bahia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37894
Resumo: INTRODUÇÃO: A COVID – 19 é uma doença causada pelo SARS-CoV-2 e provoca diferentes manifestações clínicas, desde pacientes assintomáticos até caso que necessitam de cuidados em UTI. Após o período de quatro semanas, a maioria dos acometidos se recuperam, porém há relatos de permanência dos sintomas além desse período o que começou a ser tratado como COVID longa. Com isso é necessário identificar marcadores que possam apoiar o diagnóstico ou identificar precocemente os casos sob risco de desenvolver a COVID longa. OBJETIVO: Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi identificar, entre moléculas relacionadas a resposta imune humoral, potenciais biomarcadores de prognóstico e diagnóstico de COVID longa. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliamos os dados clínicos de pacientes na fase aguda e tardia subdividindo os grupos entre pacientes recuperados e pacientes que evoluíram para a COVID longa e analisamos a produção de anticorpos IgA, IgG, IgM e subclasses de IgG ao longo da progressão da doença pelo ELISA e a dosagem de citocinas e quimiocinas por Luminex. RESULTADOS: Identificamos níveis estatisticamente significantes de IgM anti S1 na fase aguda dos pacientes que se recuperaram da COVID – 19 e níveis maiores de IgM anti nucleocapsídeo nos pacientes que evoluíram para a COVID longa na fase tardia. Houve também aumento nos níveis de IL-27 e TNFa na fase aguda dos pacientes que persistiram com sintomas. CONCLUSÕES: Níveis mais elevados de IgM S1 na fase aguda da COVID – 19 pode ser um bom indicador de prognóstico contra o desenvolvimento da COVID longa, assim como IL-27, TNFa e IgM anti nucleocapsídeo podem ser apontados como potenciais marcadores de mau prognóstico.