"Eu não bato boca, eu rodo saia e toco tambo!". O coco de roda do Qilombo Ipiranga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Costa, Mylla Maggi Vieira da lattes
Orientador(a): Paixão, Maria de Lurdes Barros da
Banca de defesa: Paixão, Maria de Lurdes Barros, Amoroso, Daniela Maria, Oliveira, Vitor Neves de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Departamento: Escola de Dança
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36747
Resumo: Este trabalho tem o Coco de Roda do Quilombo do Ipiranga como objeto de pesquisa e busca desvelar os gestos de labor dos quilombolas como a primeira chave para o entendimento e análise da manifestação da dança do Coco de Roda. A ancestralidade é a linha que tece essa pesquisa histórica para compreender gestos e ações que compõem o movimento ético e estético da dança visando evidenciar e analisar os aspectos e inferências da relação com a terra na manifestação do Coco de Roda do Quilombo do Ipiranga em suas questões concernentes ao corpo. A pesquisa é focada nos processos formativos identitários, o que envolve contextos e memórias dos agentes da cultura aqui estudados. A tessitura metodológica adota o tempo espiralado, partindo dos campos da dança e da antropologia, ancorada no método da cartografia, no método complexo, visando uma pesquisa comprometida e sensível. O caráter dialógico com estes campos de saberes possibilita uma aproximação de uma ética cultural em dança, visando ampliar o horizonte em que se enxerga a cultura popular. Com foco na manifestação estética e criativa em conjunto às pesquisas antropológicas, visa compreender as questões sociais e históricas vinculadas às manifestações culturais. Esta investigação em dança estende-se para o campo educacional, analisando os processos de ensino-aprendizagem que ocorrem na manifestação do Coco de Roda no Quilombo do Ipiranga. Nessa perspectiva, acredita-se que as manifestações da cultura popular contribuem para a preservação de saberes e fazeres da comunidade.