Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Mariane Silveira |
Orientador(a): |
Passos, Luiz Carlos Santana |
Banca de defesa: |
Melo, Rodrigo Morel Vieira de,
Oliveira, Márcio Galvão Guimarães de,
Santos, Pablo de Moura |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós Graduação em Medicina e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28884
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Resumo: |
A insuficiência renal (IR) é uma das comorbidades mais comuns nos pacientes hospitalizados. Atinge cerca de 10% dos pacientes e é a décima segunda causa de mortalidade mundial. A presença dessa comorbidade favorece o desenvolvimento de eventos adversos a medicamentos, pois ocasiona mudanças farmacocinéticas e farmacodinâmicas importantes que exigem cuidados especiais na administração de medicamentos. O ajuste de dose dos medicamentos durante o quadro de insuficiência renal contribui com a diminuição dos custos do tratamento, mortalidade e tempo de internação, visto que mais da metade dos eventos adversos produzidos por medicamentos estão relacionados a prescrições em doses que deveriam ter sido ajustadas. Contudo, discordâncias na literatura, nas equações para estimativa da TFG e a falta de uma base de dados que contemple todos os medicamentos que necessitam de alterações no quadro de insuficiência renal, têm gerado incertezas a respeito da melhor forma de realizar o ajuste. Ainda assim, a despeito dos riscos, a necessidade de ajuste de dose ou a não e a utilização de medicamentos contraindicados são subestimados na prática clínica. Diante das incertezas e dos riscos associados às falhas no uso de medicamentos durante a insuficiência renal, diversos estudos têm tratado do tema. Entretanto, mesmo diante da maior incidência de disfunção renal e da falta de padrões nos ajustes de dose durante a internação em UTIs, são escassos os dados que tenham avaliado a adequação das equações e doses de medicamentos na insuficiência renal de pacientes sob cuidados intensivos. |