Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Reis, Leonardo Rangel dos |
Orientador(a): |
Macedo, Roberto Sidnei Alves |
Banca de defesa: |
Carvalho, Janete Magalhães,
Galeffi, Dante Augusto,
Fornari, Liege Maria Sitja,
Nascimento, Cláudio Orlando Costa do,
Fartes, Vera Lúcia Bueno |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20692
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Resumo: |
A presente tese é resultado de uma pesquisa no campo da Educação, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia. O estudo tem a tradição filosófica, antropológica e sociológica como base da sua configuração epistemológica e emerge em meio aos temas que vêm contribuindo na compreensão dos processos de subjetivações. A partir de uma metodologia etnológica, a presente pesquisa se debruça sobre as artes de nutrir. De forma mais apurada, se detém nos processos formativos das merendeiras escolares. Assim, procuramos compreender de que modo a subjetividade vem sendo problematizada e quais suas implicações na vida/formação através da relação entre educação e alimentação. Desse modo, a investigação delineou-se a partir de dois campos de força ou linhas de tensão: uma de caráter mais geral, centrada na crítica cultural e na dicotômica relação estabelecida entre natureza e cultura, e, outra, centrada no estudo de um caso específico: as estudantes do Curso Técnico de Alimentação Escolar, do Instituto Federal da Bahia – IFBa. A partir da clivagem em apreço e pelas peculiaridades do objeto em questão, vimos surgir todo um panorama do que passamos a chamar de experiências limiares. Com isso, pudemos ressaltar a capacidade de transformação e ultrapassagem que as experiências comportam, mesmo quando acreditamos estarem imersas e emparedadas pelos códigos e esquemas do poder e disciplina. Então, também se buscou ressaltar toda uma conjuntura em que os processos formativos e as práticas curriculares podem ser melhor compreendidos a partir das próprias experiências de transgressão e das inelidíveis artes de nutrir, enquanto um dos imperiosos processos vitais, que, em se fazendo, cria ambientes, como o da cozinha. |