Currículo, gênero e formação: uma compreensão densa dos atos de currículo do curso de Bacharelado em Gênero e Diversidade da UFBA e suas implicações nas experiências formativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Tatiane de Lucena
Orientador(a): Macedo, Roberto Sidnei Alves
Banca de defesa: Gomes, Antenor Rita, Torres, Cláudia Regina de Oliveira Vaz, Guerra, Denise Moura de Jesus, Barreto, Maribel Oliveira, Bahia, Carmem de Britto, Pimentel, Álamo
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21113
Resumo: Trata-se de uma investigação Etnográfica, embasada nas abordagens da Complexidade, da Multirreferencialidade e das Epistemologias Feministas, que analisou as concepções político-pedagógicas norteadoras dos atos de currículo produzidos no curso de Bacharelado em Gênero e Diversidade da UFBA e suas implicações nas experiências formativas dos estudantes. No campo epistemológico, o estudo se situa no escopo das epistemologias feministas. A pesquisa qualitativa do tipo etnográfica caracterizou-se como um estudo de caso, cuja amostra intencional constituiu onze estudantes do curso investigado que participaram da estratégia do grupo focal. Utilizei como instrumento de coleta de dados, a observação assistemática das aulas e a entrevista individual semi-estruturada com a coordenadora e professoras do curso. Ademais, realizei a análise documental da proposta pedagógica do curso e das políticas públicas em gênero e educação. Verifiquei que as concepções político-pedagógicas norteadoras dos atos de currículo do curso são: 1. Pedagogias Feministas (LOURO, 1997), 2. Pedagogia Libertadora (FREIRE, 1970; 1971) e Pedagogia da Autonomia (FREIRE, 2000); 3. Multiculturalismo crítico (MCLAREN, 1997b). As implicações dessas concepções nas experiências formativas revelaram maior empoderamento dos estudantes, em especial, das mulheres; uma avaliação positiva sobre si (autoestima); visão crítica de mundo e capacidade de autocrítica, permeadas pela desconstrução das assimetrias sociais que envolvem gênero e suas interseccionalidades.