Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Simony Oliveira |
Orientador(a): |
Pires, Maria de Fátima Novaes |
Banca de defesa: |
Pires, Maria de Fátima Novaes,
Almeida, Kátia Lorena Novais,
Costa, Alex Andrade |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31922
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Resumo: |
Este estudo evidencia experiências de conquista/concessão de alforrias no território que compunha a freguesia de Carinhanha, região localizada no Sertão do São Francisco, entre os anos de 1800-1871. Tal temporalidade abarca a existência da prática costumeira da alforria, uma vez que, somente após 1871, a alforria tornou-se um instrumento legal de libertação. No cenário regional, observou-se, a partir da década de 1840, um crescimento no preço dos cativos e das vendas para o tráfico interprovincial, o que acarretou dificuldades e mudanças na maneira que os escravos negociavam suas liberdades. Buscou-se identificar modos de organização escrava com vistas a alcançar a liberdade em uma sociedade predominantemente rural e marcada pela pobreza que atingia a maioria da população – incluindo uma parcela significativa dos senhores de escravos. Para a construção deste estudo, foram utilizados registros de batismos, registros de compra e venda de cativos, cartas de alforria, inventários post mortem, testamentos, relatos de viajantes, correspondências da Câmara municipal, correspondências de juízes, processos crime e ações de liberdade. Essas fontes possibilitaram aproximar o olhar sobre a região de Carinhanha em seus aspectos socioeconômicos e culturais, bem como vislumbrar passagens das vidas de escravos e libertos, que habitavam a região. Esses fragmentos demonstraram labutas pela sobrevivência e pela liberdade, vivenciadas por escravos, libertos e suas redes familiares. |