Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Valdimere Pereira de |
Orientador(a): |
Schaffener, Carmem Paternostro |
Banca de defesa: |
Oliveira, Nadir,
Mignac, Márcia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
ESCOLA DE DANÇA
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33562
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Resumo: |
Este trabalho propõe entender por quais narrativas são atravessadas as escolhas estéticas de performers negras. Muitas vezes entendidas como militantes ou ativistas sociais, as artistas negras atuam pela presença criada a partir da experiência de seus corpos de negras negados e não por meio de discursos panfletários. A produção artística de mulheres negras nesse cenário de polifonia ganha destaque. Através da linguagem da performance podemos perceber a circulação de discursos presentificados nos corpos como política anti-racista, cujos textos se conectam com realidades diaspóricas, transculturais. Essas artistas ressignificam o uso dos adjetivos e imagens atribuídas a mulheres negras. Criam-se novas linhas de reflexão sobre as memórias, histórias e estéticas negras e dessa narrativa surge uma produção artística que instaura e inaugura o corpo negro feminino como potência cênica ao utilizarem suas dramaturgias. Com seus corpos de negras se apresentam e subvertem todas essas lógicas hegemônicas, ao colocar em questão toda uma estrutura para debater um lugar de produção e comunicação de arte a partir de um discurso racial e de um modo de fazer que invisibiliza seus corpos. As dramaturgias aqui são elementos importantes para deslocar os modos e maneiras modalizantes do lugar dos corpos negros na cultura e arte. Assim como, para acessar esses imaginários e disparadores performáticos pautados na experiência de existência que esgarça o pensamento hegemônico europeizado nas artes, em especial das belas artes. Promovendo também outras inserções e inscrições para a produção de conhecimento em perfomance. A fim utilizar suas dramaturgias de vida como convocatórias de poéticas e políticas negras na cena artística trataremos do conceito incômodos cinestésicos. |