Dançando com demônios: cartas aos colonizados e colonizadores corpos dançantes brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Andrade, Carlos Augusto de lattes
Orientador(a): Machado, Adriana Bittencourt
Banca de defesa: Machado, Adriana Bittencourt, Silva, Márcia Virgínia Mignac da, Dias, Kenia E Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Departamento: Escola de Dança
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41045
Resumo: Este trabalho perscruta modos de percepção de tempos e corpos violentados pela colonização – sinonímia a possessão –, deste território a ser chamado Brasil. Perspectivado pela Carta de Achamento de Pero Vaz de Caminha desdobrando-a como procedimental a demonização dos corpos brasileiros, e se permanente aos corpos dançantes da atualidade. Exterioriza o problema: O conceito de Inversão Demonizante seria distinguível na Carta de Pero Vaz de Caminha para investigarmos imagens colonizadoras do tempo e dos corpos arraigados aos dançantes brasileiros da contemporaneidade? De intuito observar, analisar criticamente e imaginar por aproximações as violências colonizadoras, primeiramente, a colonização do tempo espiralar (MARTINS, 2021) pelo tempo cronológico axioma para “passado que não passa”, que culminaria ao brasileiro a proposição de colonizado e colonizador. Em segundo, a colonização do corpo pela imagem (MACHADO, 2012), corpo † cruz e sua inversão (CLARK, 2006) demonizante. Doravante revisão bibliográfica, utilizando método pós-positivista (FERNANDES, 2013) de pesquisa, esquadrinharemos possibilidades relacionais a possessão, seja pelo pactuar (BENTO, 2022) com sua sistemática violenta, seja pelo dialogar com os demônios engendrados, para um desenlaçar reflexivo aos corpos que dançam, ao conjecturá-los como tempo (CARDOSO, 2013), ao fazer-dizer (SETENTA, 2008) de si, em reconhecimento de sua historicidade brasileira.