Estudo anatomo-tomográfico do seio maxilar: quais características podem influenciar no seu volume?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lessa, Anne Maria Guimarães lattes
Orientador(a): Neves, Frederico Sampaio lattes
Banca de defesa: Neves, Frederico Sampaio lattes, Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha lattes, Leite, André Ferreira, Gurgel, Fabio Wildson, Rovares, Karla
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde 
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36760
Resumo: Introdução: O conhecimento da anatomia do seio maxilar é valioso para prevenir possíveis complicações nas diversas especialidades odontológicas, especialmente na Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Implantodontia, Ortodontia e Endodontia. Objetivo: Investigar se existe uma relação entre o volume do seio maxilar e parâmetros individuais tais como gênero, lado, ausência de dentes posteriores, espessamento da membrana sinusal, septos ósseos, bem como padrões esqueléticos verticais e sagitais. Métodos: O volume tomográfico do seio maxilar de 211 indivíduos (422 lados) foi avaliado utilizando o Horos DICOM Viewer Software. Os septos ósseos e o espessamento das membranas sinusais foram classificados como ausentes ou presentes. Ao mesmo tempo, foi considerada a perda de um ou mais dentes na região posterior da maxila (exceto para os terceiros molares). O teste t foi aplicado para analisar o volume do seio maxilar de acordo com o gênero, idade, lado, ausência de dentes posteriores, espessamento da membrana sinusal e septos ósseos. Foi aplicado o teste post-hoc de Tukey para comparar padrões sagitais e verticais. O coeficiente de correlação de Pearson foi também utilizado para verificar a correlação entre o volume do seio maxilar, a idade e os padrões esqueléticos. Resultados: Relativamente ao padrão esquelético sagital, foi observada uma diferença estatisticamente significativa entre as Classes II e III (p=0,05) e confirmada pelo coeficiente de correlação de Pearson (r=-0,107/p= 0,029). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre o volume do seio maxilar de acordo com o gênero (p=0,06), lado (p=0,37), ausência de dentes posteriores (p=0,92), espessamento da membrana sinusal (p=0,47), septos ósseos (p=0,89) e padrão esquelético vertical (p=0,67). Não foram observadas correlações estaticamente significativas com a idade (r=-0,076/p=0,109) e o padrão esquelético vertical (r=-0,078/p=0,108). Conclusão: O volume do seio maxilar foi influenciado pelo padrão esquelético sagital e foi mais elevado em indivíduos da Classe III.