Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Nanci Patrícia Lima |
Orientador(a): |
Aras, Lina Maria Brandão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós- Graduação em História da UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10863
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Resumo: |
Os estudos sobre crime têm no século XIX terreno fértil para sua produção. As pesquisas sobre crime e as suas relações com as perspectivas de sobrevivência dos homens livres e pobres ainda estão em construção. Apesar dos trabalhos relevantes nessas áreas, os enfoques de pesquisas ainda se concentram na população cativa e nas suas relações com as demais classes. A “natureza” dos núcleos de mineração sempre foi de “produzir” uma “massa anônima” de homens livres inseridos nas oscilações ocorridas nesses núcleos econômicos. Esse estudo destina-se à identificação da trajetória dos homens livres e pobres na Vila das Minas do Rio das Contas dos oitocentos. Uma região com espaços oportunizantes de trabalho restritos devido à decadência aurífera e às perspectivas mínimas de inserção social através da policultura e criação de gado no Alto Sertão da Bahia. Neste trabalho identificamos, a partir da construção de um perfil populacional da Vila das Minas do Rio das Contas no século XIX, as ocupações desses livres, suas articulações com outras classes, e o roubo com recurso de sobrevivência, dentro das estruturas de um local de mineração decadente. A pesquisa se baseou em documentos que, em sua maioria, são inéditos. São, em grande parte, processos-crime, livro de matrícula, registros de ouro e considerações sobre a região realizadas pelos viajantes que por ali passaram no século XIX. Através dessa documentação podemos identificar não só as atividades realizadas pelos livres pobres, como também sua estrutura econômica dedicada à lavoura e pecuária, atividades que não conseguiram dar espaços de inclusão a esses homens, que encontravam no crime uma forma de burlar a escassez material. |