Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Santana Junior, José Balbino |
| Orientador(a): |
Bonfim, Carlos Alberto |
| Banca de defesa: |
Caminati, Francisco,
Milanez, Felipe |
| Tipo de documento: |
Dissertação
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós Graduação em Cultura e Sociedade
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
brasil
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Área do conhecimento CNPq: |
|
| Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29827
|
Resumo: |
Esta dissertação trata do processo de implementação da rádio livre indígena Kiriri FM no território da aldeia de Mirandela, localizada no município de Banzaê, Bahia. A rádio, instalada na comunidade através de parceria com ativistas do Coletivo Rádio Amnésia tem se consolidado como um instrumento ativo nas proposições Kiriri de retomada étnico-cultural, após o processo de retomada do território Kiriri, confirmado em meados dos anos 90, porém desenvolvido desde a década de 70 por lideranças locais. A rádio foi implementada na comunidade em 2012, e desde então vem se configurando como importante instrumento na produção cultural local, posicionando-se não somente como veículo de informação da Terra Indígena, mas também como mecanismo de documentação de práticas e cultura da comunidade Kiriri, estabelecendo importantes diálogos internos, sobretudo com a juventude, e também com comunidades fora da Terra Indígena. Participo ativamente do projeto Rádio Kiriri FM desde sua implementação, colaborando como oficineiro em atividades de formação para a produção radiofônica. E desta atuação nasce esse projeto de pesquisa que pensa, a partir da transposição do conceito indígena de retomada para o campo da cultura, como a rádio indígena se insere no contexto do movimento de rádios livres do Brasil. Essa dissertação é acompanhada pelo rádio documentário Raízes Kiriri e pela série de quatro programas, Momento Kiriri, produzidos a partir de metodologia específica pensada para a pesquisa no período entre 2017 e 2019. |
