Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Novais, Michelli Christina Magalhães
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Orientador(a): |
Correia, Helena França
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Banca de defesa: |
Correia, Helena França
,
Silva, Cássio Magalhães da Silva e
,
Santos, Juliana Costa
,
Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa
,
Goes, Bruno Teixeira
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36790
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Resumo: |
Introdução – A cirurgia cardíaca pode ocasionar impactos na função física. Nesse contexto, o conhecimento dos fatores que impactam na velocidade da marcha e no estado funcional, no pós-operatório de cirurgia cardíaca, pode auxiliar na identificação de demanda da instituição de intervenções que visam a prevenir a incidência de declínio da funcionalidade. Objetivo – Investigar os preditores da velocidade da marcha e os fatores associados ao estado funcional em indivíduos no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Métodos – Trata-se de um estudo de coorte prospectiva, realizado em um hospital terciário em Salvador, Bahia, Brasil. Foram incluídos pacientes com idade maior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos, no pré-operatório de cirurgia cardíaca eletiva e com circulação extracorpórea; foram excluídos pacientes com diagnóstico de distúrbios cognitivos e (ou) psiquiátricos, de doenças neuromusculares e (ou) ortopédicas que afetem sua mobilidade independente, bem como com dados faltantes em prontuário. As seguintes variáveis independentes foram analisadas: fatores pré-operatórios, fatores transoperatórios e fatores pós-operatórios. A Functional Status Score for the Intensive Care Unit (FSS-ICU), na alta da unidade de terapia intensiva (UTI) e na alta hospitalar, bem como a velocidade da marcha na alta da UTI, foram as variáveis dependentes. Os dados foram coletados através de prontuário eletrônico, de ligações e da aplicação do teste de velocidade da marcha na alta da UTI, no período entre outubro de 2021 e outubro de 2022. Resultados – Um total de 116 participantes foram incluídos; desses, 62 acompanhados por um período de 6 meses. A amostra apresentou média de idade de 54,7 anos (± 13,9 anos), 58 (50%) do sexo masculino, tipo de cirurgia predominante a cirurgia de resvascularização do miocárdio isolada, em 43 pacientes (43,1%). Nas análises individuais de cada variável, houve associação significativa da velocidade da marcha com o tempo de utilização de drenos, presença de complicações pós-operatórias e tempo de internação na UTI (p<0,05). Na análise das variáveis em conjunto, a variável tempo de utilização de drenos permaneceu significativa (p<0,05). Foi identificada fraca correlação positiva do período de internação entre a alta da UTI e a alta hospitalar com a FSS-ICU na alta hospitalar (r = 0,31, p= 0,001). Conclusão – Na amostra estudada, de pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca, foi identificada correlação fraca negativa entre a quantidade de dias de utilização de drenos e a velocidade da marcha na alta da UTI. Além disso, o tempo de internação entre a alta da UTI e a alta hospitar apresentou correlação fraca positiva com o estado funcional da alta do hospital. |