Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Laís Fernanda Duarte
 |
Orientador(a): |
Correia, Helena França
 |
Banca de defesa: |
Correia, Helena França
,
Santos, Juliana Costa
,
Bilitário, Luciana Ribeiro
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM)
|
Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36684
|
Resumo: |
Introdução: As malformações congênitas representam a segunda principal causa de mortalidade em crianças menores de um ano de vida. Contudo, com o avanço da tecnologia, a expectativa de vida chega a atingir 85% dos casos, após intervenção cirúrgica. Com o aumento da sobrevida, os pacientes críticos permanecem por mais tempo na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), trazendo repercussões motoras, cognitivas e pulmonares. Observa-se uma escassez de estudos que avaliem a evolução funcional de crianças submetidas à cirurgia cardíaca da admissão hospitalar à alta e sua relação com desfechos clínicos. Objetivo: Verificar a evolução da funcionalidade de crianças com cardiopatia congênita (CC) submetidas à cirurgia cardíaca. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo. Foram avaliadas crianças com CC em pré-operatório internadas em um hospital público referência em cardiologia pediátrica de Salvador. Foram incluídas crianças com CC de ambos os sexos, com idade entre 0 e 18 anos incompletos, na admissão da enfermaria ou na UTIP. A avaliação do desfecho funcional foi avaliada na admissão hospitalar (em até 48h), na alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na alta hospitalar através da Funcional Status Scale (FSS). Resultados: A amostra foi composta de 112 crianças, com mediana de idade de 12 (6-57) meses, sendo 53,6% do sexo masculino. O tipo de cardiopatia mais frequente foi a acianogênica com 61,6%. Foi encontrado maior comprometimento funcional na alta da UTI quando comparado à admissão e alta hospitalar. Foi observada uma correlação positiva moderada entre o tempo de ventilação mecânica (VM) e a funcionalidade na alta da UTI. As crianças com disfunção funcional moderada a muito severa eram mais jovens, de baixo peso, com maiores tempos de circulação extracorpórea, anóxia, tempo de VM e tempo de UTI. Os pacientes que foram readmitidos na UTI apresentaram piores escores na FSS da alta da UTI. Conclusão: Foram observadas diferenças entre função adequada/disfunção leve e disfunção moderada/muito severa nos três momentos de avaliação. |