Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Torga, Ana Virgínia Menezes
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Orientador(a): |
Palácios, Marcos
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Banca de defesa: |
Barbosa, Suzana
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Teixeira, Juliana
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Palácios, Marcos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas ( POSCOM)
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35497
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo principal investigar, numa perspectiva comparativa, as narrativas jornalísticas digitais presentes na Folha de S.Paulo, no The New York Times e no The Guardian, visando mostrar as semelhanças e as diferenças entre as agendas midiáticas dos referidos meios de comunicação no processo de inclusão do tema e dos discursos a respeito dos incêndios e dos desmatamentos na floresta amazônica brasileira a fim de convocar e de posicionar seu público frente a uma agenda cívica, a qual é entendida como o repertório de discursos, enunciados, expressões, ideias, opiniões, imagens e produtos, que a mídia assume a respeito de temas ou de acontecimentos sobre as políticas públicas e o governo com o intuito de garantir e promover a autonomia dos cidadãos em um Estado Democrático de Direito. Para tanto, a execução desta investigação foi ancorada na metodologia de Análise de Conteúdo, do tipo quantitativo e qualitativo. Os resultados mostram que a polifonia midiática revela o silenciamento das vozes dos povos e das comunidades tradicionais amazônicas, como dos agricultores familiares, dos pescadores artesanais, dos mateiros, dos povos ribeirinhos, dos operários, dos trabalhadores em geral e das donas de casa, por exemplo. Outra descoberta desta pesquisa é a invisibilidade de temáticas como a perda de árvores frutíferas e medicinais, as mortes e os ferimentos dos animais silvestres, bem como a falta de governança nas rodovias amazônicas e as desigualdades sociais. |