Leptospirose crônica assintomática em cães de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Azevedo, Luciana Araújo de lattes
Orientador(a): Valentim, Melissa Hanzen Pinna
Banca de defesa: Valentim, Melissa Hanzen Pinna, Langoni, Hélio, Fornazari, Felipe, Cruz, Jaqueline Silva, Portela, Ricardo Wagner Dias
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal nos Trópicos (PPGCAT)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41107
Resumo: Cães de trabalho são potencialmente expostos a vários patógenos, como Leptospira spp., considerando as diferentes situações a que são submetidos para exercer suas atividades. Devido à gravidade da leptospirose, o risco à saúde pública e a necessidade de estudos direcionados à epidemiologia da leptospirose em animais assintomáticos, objetivou-se a identificação de cães de trabalho cronicamente infectados. Foram coletadas 161 amostras de sangue e urina de cães de trabalho, provenientes de canis do Exército (três regiões do país) e da Polícia Militar da Bahia para pesquisa sorológica (MAT), isolamento bacteriano e diagnóstico molecular (qPCR) de leptospirose. No MAT, 21 (13,04%) cães foram sororreativos (títulos ≥ 100). As maiores soroprevalências foram para os sorogrupos Djasiman (28,57%), Australis (19,04%), seguidos de Canicola (14,28%) e Hebdomadis (9,52%). Em relação ao diagnóstico microbiológico, as culturas foram negativas. Entretanto, foi detectada amplificação de DNA em 6 (3,72%) amostras de urina a partir de cães assintomáticos, vacinados com bacterinas comerciais em, no máximo, 5 meses prévios à coleta. A eliminação urinária de leptospiras por carreadores crônicos vacinados é um fator importante dentro da epidemiologia da doença e contribui para a exposição de animais e humanos no mesmo local. Apesar de receberem todos os cuidados de saúde disponíveis, esses cães carreiam Leptospira sp., fato que reforça a necessidade de abordagem diagnóstica multidisciplinar e protocolos de imunização voltados ao cenário epidemiológico local.