COVID-19: ocorrência, taxa de ocupação de leitos em unidade de terapia intensiva e dinâmica socioeconômica na Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Reis, Jule Maria Souza dos lattes
Orientador(a): Machado, Carolina de Souza lattes
Banca de defesa: Machado, Carolina de Souza lattes, Sampaio, Elieusa e Silva lattes, Oliveira, Márcia Maria Carneiro lattes, Fernandes, Andreia Guedes Oliva lattes, Pires, Claudia Geovana da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
Departamento: Escola de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38664
Resumo: A pandemia da doença da COVID-19 tornou-se uma crise de saúde global. Analisar as relações entre as taxas de ocupação de leito UTI e mortalidade por COVID-19 em Salvador, desde seu surgimento (março de 2020) até cobertura vacinal de pelo menos 80% da população (agosto de 2021). Estudo de base populacional realizado na Bahia e em Salvador. Este estudo é um recorte de um grande estudo epidemiológico a ser realizado em todo território nacional. As bases de dados utilizadas foram predominantemente secundárias e de domínio público. Em Salvador, as taxas de ocupação de UTI mais elevadas foram março de 2021, maio e junho de 2020, com média de 84,2, 79,09 e 78,5, em ordem decrescente, respectivamente. Já os meses em que as taxas de ocupação em leitos de UTI mostraram menores valores percentuais foram os meses de agosto de 2021 com média de 34,2, outubro de 2020 com 43,6, seguido por setembro de 2020, com 41,23. A pandemia de COVID-19 pode ser compreendida como uma crise que expõe a necessidade de discutir estratégias governamentais para o controle de crises em um contexto sociocultural marcado por iniquidades. Evidenciou a importância de políticas públicas abrangentes, investimentos em sistemas de saúde e ações que contornem as desigualdades subjacentes, que acabam afetando a saúde e consequentemente o número de casos e mortes no país.