Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Moura, Alexandre Pajeú
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Orientador(a): |
Mortimer, Junia Cambraia
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Banca de defesa: |
Mortimer, Junia Cambraia
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Lima, Eduardo Rocha
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Rosa, Thaís Troncon
,
Marquez, Renata Moreira
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Castelo Branco, Edwar de Alencar
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU)
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Departamento: |
Faculdade de Arquitetura
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36768
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Resumo: |
Esta dissertação propõe, como temática central, refletir sobre coletivos urbanos atuantes nas cidades brasileiras, em especial, àqueles surgidos a partir do início do século XXI. Esses grupos, tensionam os espaços públicos de seus respectivos contextos urbanos por meio de intervenções em diversas linguagens, mobilizando referenciais e temáticas culturais como forma de reivindicar demandas sociais. Nesse contexto, propomos refletir especificamente o caso da cidade de Teresina-Piauí, a partir das práticas urbanas realizadas pelo coletivo Salve Rainha entre 2014 e 2018; com isso buscamos compreender que visão ou entendimento de cidade eram reivindicados pelo grupo ao longo de sua trajetória a partir de fragmentos que se relacionam com a cidade e são resultantes de sua atuação. Para isso, realizamos a organização e sistematização do acervo Salve Rainha a partir da mobilização de documentos, conversas com interlocutores e sobretudo, através da mobilização de fontes visuais produzidas pelo coletivo. A partir de gestos de pesquisa improváveis, tendo as imagens enquanto guias dessa jornada, justapomos o acerco do Salve Rainha com o acervo do poeta Torquato Neto de maneira a reconhecer sobrevivências entre essas imagens que nos ajudam a construir a ideia de cidade que atravessa esta pesquisa. Com isso, percebemos como a dimensão imaginativa foi mobilizada pelo coletivo de maneira a narrar práticas urbanas de uma juventude inquieta – e até mesmo subversiva – que apresentava uma urgência em ocupar espaços dessa cidade. |