Dom Tomás da Encarnação Costa e Lima: perfil de um prelado pombalino (1723-1774)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Luz, Ellen Cristina Marques
Orientador(a): Souza, George Evergton Sales
Banca de defesa: Feitler, Bruno Guilherme, Mendes, Ediana Ferreira, Souza, George Evergton Sales
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33162
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo o de discutir, através da trajetória e ação episcopal do décimo bispo de Pernambuco, D. Tomás da Encarnação Costa e Lima, o perfil dos prelados diocesanos nomeados durante o período historiograficamente designado como “pombalino”, que coincide com os vinte e sete anos do reinado de D. José I, de 1750 a 1777, e da ação ministerial de Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de Oeiras e marquês de Pombal. Os impactos das reformas pombalinas de cunho regalista no seio da Igreja portuguesa foram duradouros. Como o termo regalista deixa entrever, estas reformas pretenderam submeter todo o temporal da Igreja ao domínio do Estado, que se pretendia centralizador, e para isso contou com um grande número de agentes e de mecanismos que garantiram o sucesso do projeto pombalino para a igreja portuguesa. Os bispos, com o seu caráter misto de homens da igreja e de homens do estado, foram contributos essenciais nesse processo, tanto no que tange à defesa teórica do regalismo pombalino, quanto à aplicação prática das suas reformas.