Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dutra, Mara Vanessa Fonseca |
Orientador(a): |
Oliveira, Marinyze Prates |
Banca de defesa: |
Matos, Edilene,
César, América,
Cortes, Clelia,
Rios, Márcia |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Campos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós- Graduação em Cultura e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32238
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Resumo: |
Esta pesquisa apresenta a tese de que a ancestralidade cura, de que o mito, atualizado nas inscrições indígenas no mundo contemporâneo por meio de livros, filmes, pinturas, instalações, linguagens variadas e hibridizadas, promove um gesto de equilíbrio e de saúde para a terra, englobando todos os seres, humanos e não humanos, visíveis e invisíveis. Propõe, ainda, que a construção de espaços de tradução intercultural é o gesto que promove essa possibilidade de cura, assentado na escuta atenta e afetada e em um novo olhar que alcança a miração - a visão do que normalmente não se vê - em um lugar que não é mais indígena nem não indígena, mas uma terceira margem, possível a partir da criação e da fruição. Para isso, analisa livros e filmes dos Tikmu’un (Maxakali), povo indígena de Minas Gerais, dos Huni Kuin (Kaxinawá), do Acre, e um conjunto de obras plásticas de artistas indígenas latino- americanos reunidas na exposição Mira! |