Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Eliana Barbosa
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Orientador(a): |
Soares, Catharina Leite Matos |
Banca de defesa: |
Soares, Catharina Leite Matos,
Souza, Luis Eugênio Portela Fernandes de,
Nunes, Tânia Celeste Matos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)
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Departamento: |
Instituto de Saúde Coletiva - ISC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38146
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Resumo: |
O Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB) foi criado em 2013, a partir da Lei nº 12.871, com o objetivo de suprir a escassez de médicos nas equipes de saúde da família e efetivar a universalização do acesso à saúde na atenção primária no SUS. Dentre as ações previstas para a consecução dos objetivos do PMMB, destaca-se a promoção de aperfeiçoamento dos médicos lotados na atenção básica, nas regiões prioritárias do SUS, mediante integração ensino-serviço comunidade. Nesse sentido, o médico participante do PMM se envolve nos processos de aperfeiçoamento profissional, em uma perspectiva de educação permanente em saúde (EPS), por meio de Supervisão Acadêmica ofertada pelo Ministério da Educação e dos ciclos formativos ofertado pelo Ministério da Saúde. O presente estudo procurou analisar se prática de Supervisão Acadêmica do Programa Mais Médicos para o Brasil fortalece a integração ensino-serviço no estado da Bahia. Para produzir dados, as informações foram coletadas por meio da análise documental de relatórios postados pelos supervisores incluídos na pesquisa no sistema Webportfólio UNASUS, durante o ano de 2019, além de entrevistas com doze supervisores vinculados às instituições supervisoras SESAB, UFOB e UNIVASF/BA e, finalmente, registros da observação da pesquisadora nas reuniões de tutoria e supervisão. Os resultados demonstram que, se por um lado a possibilidade de construção da supervisão acadêmica, a partir das realidades territoriais e dos atores envolvidos com a sua prática, traz certa potência ao PMMB, a ausência de diretrizes e espaços de educação permanente para os atores que executam a supervisão acadêmica implica em fragilidades e compromete a consolidação da integração ensino e serviço. A instabilidade política em torno do governo federal e as constantes trocas de coordenação e equipe no nível central implicaram em fragilidades na supervisão acadêmica. Nessa perspectiva, a supervisão acadêmica não é capaz de transformar a prática médica, pois se constitui, sobretudo, de forma burocrática e gerencial, estando muito aquém do que se espera de uma supervisão qualificada. |