Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lapa, Ademir |
Orientador(a): |
Penna, Gerson Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49506
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Resumo: |
O Programa Mais Médicos (PMM) foi lançado no Brasil em outubro de 2013 para fortalecer o atendimento de saúde no Sistema Único de Saúde - SUS e para garantir assistência médica às populações em situação de vulnerabilidade das regiões mais desassistidas do país. Com esta iniciativa do governo federal, profissionais médicos foram alocados nestas localidades para o atendimento na atenção primária à saúde, que constitui importante componente da atenção à saúde que representa uma demanda crescente na reorganização do sistema de saúde. O SUS, com notada sobrecarga dos serviços, associada, dentre outras, ao aumento da escassez de profissionais nos municípios mais distantes dos grandes centros urbanos, comunidades quilombolas, áreas rurais e Distrito Sanitário Especial Indígena - DSEI necessitam de atenção e intervenção para o fortalecimento do atendimento de saúde da população. O estudo aqui proposto objetiva identificar e analisar os indicadores de saúde dos 1.866 municípios estratificados por porte populacional, que receberam os profissionais médicos do programa em 2014 onde os mesmos profissionais permaneciam ativos em 2016. O resultado busca ainda identificar e analisar a tendência de contribuição do PMM na oferta de ações e serviços de saúde e seus efeitos sobre os indicadores de cobertura populacional, produção ambulatorial, variação da proporção das internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB), repasses do Programa Bolsa Família (PBF), taxa de detecção de tuberculose e cobertura vacinal por BCG entre 2008 a 2016, isto é, período antes e depois da implantação do programa. Os resultados da análise são positivos, destacam-se aqui o aumento da cobertura populacional, a ampliação do número das visitas domiciliares e consultas médicas e redução da proporção das ICSAB. À medida que estas importantes mudanças são implementadas pelo programa, o fortalecimento das ações e dos serviços de saúde é ampliado e isso aumenta o acesso à saúde, convergindo para o alcance da universalidade e equidade na saúde da população dos municípios analisados |