Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
CERQUEIRA, NAIADJA DE SANTANA
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Orientador(a): |
RAMALHO, LUCIANA MARIA PEDREIRA |
Banca de defesa: |
RAMALHO, LUCIANA MARIA PEDREIRA,
SILVA, VIVIANE PALMEIRA DA,
GODOY, GUSTAVO PINA |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36138
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Resumo: |
A mucosite oral (MO) é uma das complicações agudas mais comuns da terapia oncológica, provocada pelos efeitos citotóxicos da quimioterapia ou radioterapia de cabeça e pescoço. Tem sido sugerido que o efeito da fotobiomodulação a laser na microcirculação ocorre em virtude do estímulo da degranulação dos mastócitos e consequente aumento da permeabilidade celular. Este estudo teve o objetivo de avaliar a influência da fotobiomodulação a laser na expressão e degranulação de mastócitos em lesões de MO quimioinduzidas. Trinta e seis hamsters da raça Syrian (Mesocrietus auratus) da linhagem dourada, adultos e machos, foram aleatoriamente distribuídos em três grandes grupos de acordo com o procedimento experimental a que foram submetidos: Mucosite sem tratamento (M), Mucosite com Laser Vermelho (LV) (GaAlAs, λ660nm, 40mW, 0,04cm2 , t=30s, D=1.2J/cm2, Twin Flex Evolution, MMoptics®, São Carlos, SP) e Mucosite com Laser Infravermelho (LI) (GaAlAs, λ780nm, 40mW, 0,04cm2 , t=30s, D=1.2J/cm2, Twin Flex Evolution, MMoptics®, São Carlos, SP). Os grupos foram subdivididos em 3 subgrupos de acordo com o tempo de morte dos animais: grupos de 7, 11 e 15 dias (M-7, M-11, M-15, LV-7, LV-11, LV 15, LI-7, LI-11 e LI-15). As lesões de MO foram provocadas através da confecção de ranhuras na bolsa jugal direita de cada animal e, imediatamente após o procedimento, foram submetidas à irradiação, que se repetiu a cada 48 horas, até a morte dos animais. Os espécimes foram processados e corados usando as técnicas de Hematoxilina-eosina e Azul de Toluidina. Os resultados demonstraram que entre os grupos irradiados, o LV-7 apresentou maior média de expressão de mastócitos (38,28 ± 19,05) (p<0,001). Quanto à degranulação, o grupo com maior quantidade de campos com mais de 50% de mastócitos degranulados foi o M-11 (p<0,001) e, dentre os irradiados, o LV-11 (p=0,008). A irradiação com laser, em ambos os comprimentos de onda, diminuiu o percentual de degranulação dos mastócitos. O grupo irradiado com laser infravermelho revelou menor expressão de mastócitos e menor percentual de mastócitos em degranulação. Observou-se predomínio de inflamação crônica discreta. De modo geral, não foi possível observar importante expressão de mastócitos degranulados nos grupos irradiados, o que sugere que a luz laser pode acelerar o processo inflamatório e aviltra uma análise futura em grupos com menor tempo experimental. |