Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Borges, Daniele França
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Orientador(a): |
Oliveira Filho, Jamary
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Banca de defesa: |
Valença, Guilherme Teixeira
,
Trippo, Karen Valadares
,
Cavalcanti, Helen Meira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE)
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Departamento: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40140
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Resumo: |
Introdução: O congelamento da marcha, por ser altamente incapacitante, destaca-se entre os sintomas motores da doença de Parkinson (DP), pois reduz a mobilidade, e aumenta o risco de quedas. Dentre os sintomas não motores da DP, a impulsividade e a ansiedade são comuns e têm um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e cuidadores. E apesar de alguns estudos terem demonstrado a sua associação com o congelamento da marcha, a relação entre estes sintomas não motores e o congelamento da marcha em pessoas com DP ainda precisa ser mais investigada. Objetivo: Analisar a associação entre a impulsividade e ansiedade e o congelamento da marcha em pessoas com doença de Parkinson. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com participantes recrutados no Ambulatório de Transtornos do Movimento e Doença de Parkinson do Hospital Geral Roberto Santos, Salvador, Bahia, Brasil. Foi realizado o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), seguido do registo de dados sociodemográficos e clínicos, incluindo a gravidade da doença através do exame motor MDS-UPDRS e Hoehn e Yahr (H&Y), incapacidade através do MDS-UPDRS M-EVD (Aspectos Motores das Experiências da Vida Diária), impulsividade com escala de Impulsividade Barratt 11 (BIS 11), ansiedade com inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e a gravidade do congelamento da marcha através do questionário de congelamento da marcha (FOG-Q). Resultados: Dentre os 130 participantes deste estudo, 76 (58,5%) eram do sexo masculino, a média de idade foi de 63,6 (± 9,9) anos, a duração da doença foi de 7,13 (± 4,38) anos, mediana H&Y 2,5 (2-2,6), média MDS-UPDRS, exame motor 32,6 (± 14,5) e MDS-UPDRS M-EVD 12 (7,5-15) pontos, BIS-11 com 61,25 (± 9,32) pontos, IDATE estado com 35,86 (8,6) pontos e IDATE traço com 35,86 (± 8,6). O congelamento da marcha ocorreu em 61 (47,7%) participantes e a mediana do FOG-Q foi de 4 (2-10). Foi encontrada uma correlação direta entre impulsividade atencional e por não planejamento e o congelamento da marcha (r=0,300, p=0,001), (r= 0,253, p= 0,004), e entre traço e estado ansioso e gravidade do congelamento da marcha (r=0,363, p= < 0,001), (r= 0,274, p= 0,002), respectivamente. Conclusão: embora conclusões de causa e efeito não possam ser tiradas dessa associação, sugere-se que a impulsividade e ansiedade podem influenciar o congelamento da marcha em pessoas com DP. |