Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vergari Filho, Mário |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100139/tde-15042024-192316/
|
Resumo: |
O declínio cognitivo pode ser um fator de risco para o congelamento da marcha (CM) na doença de Parkinson (DP). Exercícios de complexidade motora têm sido sugeridos como potenciais estratégias de reabilitação para diminuir a gravidade da CM e melhorar a cognição; no entanto, não se sabe se a melhora na cognição explicaria a diminuição da gravidade do CM após o exercício. Avaliamos os efeitos do treinamento resistido adaptado com instabilidade (exercícios de complexidade motora de TRIA) comparado com a reabilitação motora tradicional (RMT sem exercícios complexos) sobre a função cognitiva em pessoas com CM de DP. Verificamos também se a melhora cognitiva prediz a melhora do CM previamente publicada. Os participantes foram randomizados para o grupo experimental (TRIA, n=17) ou para o grupo controle ativo (RMT, n=15). Ambos os grupos possuíam escores entre 3 e 4 na escala de Hoehn e Yahr. Ambos os grupos realizaram exercícios 3 vezes por semana durante 12 semanas (80-90 min cada sessão). A função frontal (Frontal Assessment Battery - FAB), cognição global (Montreal Cognitive Assessment - MoCA), atenção e velocidade de processamento (Digit Symbol Substitution Test - DSST) foram avaliadas antes e após as intervenções. Ambos os grupos foram similares na condição pre-treinamento (p>0,05). Apenas o grupo TRIA melhorou os escores FAB, MoCA e DSST do pré para o pós-treinamento (p<0,05). Não houve diferenças entre TRIA e RMT para nenhum dos desfechos no pós-treinamento (p>0,05). As mudanças nos escores da FAB explicaram as mudanças na razão do Congelamento da Marcha (giro de 360 graus Freezing of Gait ratio) após a TRIA (R2=0,47; p=0,002). O TRIA, um treinamento motor desafiador e complexo, melhora a cognição em pessoas com CM na DP. A disfunção frontal está ligada à fisiopatologia do CM. A melhora da função frontal explica a diminuição da gravidade da CM após treinamento motor desafiador e complexo. |