Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Orozco, Any Luz, Correa |
Orientador(a): |
da Costa Vargens, Meran, Muniz |
Banca de defesa: |
Bezerra, Antonia, Pereira,
dos Santos, Adelice, Souza |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de teatro
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Programa de Pós-Graduação: |
POR UMA DRAMATURGIA DA DOR: TECIDO BLANDO – UMA PEÇA CRIADA A PARTIR DE NARRATIVAS DE MULHERES COM EXPERIÊNCIA DE FIBROMIALGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32961
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Resumo: |
Dissertação que, com base em pesquisa teórica e prática, tem como tema as histórias de vida de oito mulheres portadoras da síndrome de fibromialgia e a experiência da própria pesquisadora cuja nacionalidade é colombiana. À luz desse material foi escrito o texto do monodrama dançado Tecido blando (Tecido mole), título original que a autora modificou em seus termos, o primeiro dos quais, um substantivo, ela preferiu em português, e o segundo, um adjetivo, mantém em espanhol. Trata-se de uma peça com uma perspectiva de dramaturgia-paisagem. A dissertação compõe-se do texto da referida peça dramatúrgica e três capítulos. O primeiro capítulo discute o conceito de dor e adota, pela importância de seu significado simbólico e vivencial, o que Ileana Diéguez chama de communitas del dolor, que foi transversal no desenvolvimento da pesquisa. O segundo aborda diferentes dramaturgias acerca das configurações do corpo e da dor, bem como suas concepções de estrutura dramática e o que Vivi Tellas denomina Umbral Mínimo de Ficção. O terceiro descreve, analisa e interpreta as características dramatúrgicas da peça, com apoio em aportes teóricos de Sandra Camacho López, Jean Pierre Sarrazac, José Sanchis Sinisterra e Jean-Pierre Ryngaert. O que, enfim, se propõe é um diálogo entre as fronteiras não rígidas ou fixas do gênero dramático na contemporaneidade e uma dramaturgia de pesquisa, onde a criação focaliza o íntimo e o público, duas instâncias que podem se refletir e se compreender, evidenciando o feminino como um dos operadores principais. |