Rumo a uma terceira revolução copernicana: Bruno Latour e as condições de possibilidade de uma nova sociologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pinho, Thiago de Araujo
Orientador(a): Borges, Paulo Cesar
Banca de defesa: Souza, Iara Maria de Almeida e, Baptista, Rosanita Ferreira e, Alves, Paulo César Borges
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23791
Resumo: A dissertação busca entender as condições de possibilidade de uma sociologia descentrada, os primeiros passos daquilo que pode ser chamado de uma nova revolução copernicana nas ciências sociais. Evitando mergulhar diretamente nesse terreno, o trabalho acaba sendo muito mais uma introdução, um percurso inicial, ou seja, os bastidores desse modo alternativo de conduzir o fazer científico. Gilles Deleuze será a referência o tempo todo, sendo aquele critério que organiza os argumentos, mesmo os mais sociológicos, como quando Garfinkel entra na discussão. Nesse sentido, o objetivo não é esgotar os limites da filosofia deleuziana ou o entendimento dos seus dois conceitos principais, mas apresentar, na medida do possível, sua ressonância na composição do pensamento social, sugerindo, embora não aprofundando, uma nova revolução copernicana á vista, um novo rumo trilhado pela sociologia nos dias de hoje. Deleuze, ironicamente, vai ter certos contornos, fronteiras, o que soa um pouco estranho dentro dos padrões de sua própria filosofia. Apesar de sua intensidade, de seu transbordamento, o signo precisa limitar aquilo que pode oferecer, nesse caso seu autor e suas ideias. Apesar da abertura do possível, da escapabilidade do Real, ele vai ser entendido dentro de um recorte sociológico, sendo nomeado, circunscrito, tornando a figura deleuziana apreensível, adequada, ao menos para os limites dessa dissertação e das próprias expectativas que circulam aqui, evitando se perder no cenário filosófico e sua estrutura analítica.