Senso de justiça e normatividade: o papel dos sentimentos morais na teoria da justiça como equidade de John Rawls

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Correia, Tatiana Souza lattes
Orientador(a): Silva, Genildo Ferreira da lattes
Banca de defesa: Silva, Genildo Ferreira da lattes, Pereira, Leonardo Jorge da Hora Pereira lattes, Berten, Andre Jacques Louis Adrien lattes, Junior, Nythamar Hilario Fernandes De Oliveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39506
Resumo: Esta dissertação tem o objetivo de analisar o papel dos sentimentos morais na teoria da justiça como equidade do filósofo John Rawls. No capítulo VIII, de Uma teoria da justiça (1971), Rawls introduz a ideia que sentimentos morais são importantes para garantir a estabilidade social em sociedades bem-ordenadas. No liberalismo político (1993), Rawls revisa alguns pontos da teoria da justiça como equidade, no entanto permanece firme em suas principais ideias. É possível ver um considerável avanço entre Uma teoria da justiça e O liberalismo político, uma vez que no liberalismo político Rawls defende uma concepção política de justiça, sem recorrer as concepções morais presentes na sociedade. O senso de justiça no liberalismo político é apresentado como uma virtude social indispensável para alcançar um consenso sobreposto. Além disso, o senso de justiça permanece ligado a questão da estabilidade social. O papel do senso de justiça em ambas as obras é mediar possíveis conflitos e desacordos inerentes a todo sistema social democrático. A partir disso, esta pesquisa analisa em que medida sentimentos morais, como o senso de justiça, podem intermediar o conflito de interesses entre indivíduos e grupos em sociedades democráticas contemporâneas.