Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Quadros, Luana Moura |
Orientador(a): |
Aras, Lina Maria Brandão de |
Banca de defesa: |
Freitas, Antonio Fernando Guerreiro de,
Andrade, Celeste Maria Pacheco de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23305
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Resumo: |
Uma das expressões do cotidiano de Salvador nos anos trinta do século XX era a carestia de vida, que incidia diretamente sobre os gêneros de primeira necessidade, principalmente, nos alimentos básicos do consumo da população como carne verde, farinha, charque, feijão, pão, banha, bacalhau e café. As dificuldades de sobrevivência que se acentuavam com a elevação dos preços propiciavam uma atmosfera de tensão entre a população e comerciantes, que levavam as acusações de especuladores e gananciosos. Em 1937, com o golpe do Estado Novo, a carestia de vida ganhava contornos diferentes não só pela nova conformação política, mas pelas formas de intervenção na política econômica que visavam o controle do abastecimento. Para controlar os ânimos de revoltosos em potencial, em 1938 Getúlio Vargas definira os crimes contra a economia popular, impondo aos transgressores julgamento pelo Tribunal de Segurança Nacional. Com a guerra decretada às potências do Eixo em 1942, aumentava-se a vigilância sobre a produção de gêneros agropecuários e sua circulação, mas na contrapartida acentuava-se o clima de tensão e os preços disparavam. Uma confluência de fatores que caracteriza as condições de sobrevivência da população da capital baiana no período de 1937 a 1945. |