Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Carrera, Gilca Oliveira |
Orientador(a): |
Dick, Sara Martha |
Banca de defesa: |
Marques, Maria Inês Corrêa,
Freitas, Joseania Miranda,
Tourinho, Maria Antonieta de Campos,
Luz, José Augusto Ramos da |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21268
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Resumo: |
O objetivo desta tese é o de estabelecer relações entre as circunstâncias sócio-históricas que envolvem a criação dos internatos para menores na Bahia – a Escola Profissional de Menores (EPM) e o Instituto de Preservação e Reforma (IPR) – no contexto da política educacional vivenciada no período demarcado entre 1933 e 1949. No aspecto metodológico, trata-se de um estudo inscrito no campo da história da educação, na perspectiva de pesquisa das “instituições escolares”, que se utiliza de elementos da cultura escolar como categoria analítica do cotidiano das instituições estudadas. Evidencia-se que a inauguração da política do menor, mesmo que respaldada pelo Código de Menores desde 1927, só se inicia na Bahia a partir de 1933 com as mudanças de gestão do Estado impostas após a Revolução de 1930. Em meio à expansão da educação pública num período de tantas transformações de ordem política, social, cultural e econômica, os internatos para menores não integraram a rede pública de educação ainda que aparecessem no discurso oficial como escolas especializadas. Conclui-se que, sempre vinculados à segurança pública, na Bahia essas instituições desenvolveram uma pedagogia correcional própria que reproduziu os valores autoritários vigentes durante o Governo Provisório de Vargas e o Regime do Estado Novo. Portanto, atravessando o período conhecido como Era Vargas, seja como EPM ou IPR, a educação para preservação e reforma de menores na Bahia foi conhecida por políticos e intelectuais que pouco contribuíram para que a sua clientela superasse a invisibilidade imposta à sua condição forjada como em “erro social”. Palavras- |