Abandonados e delinquentes: a infância sob os cuidados da medicina e do Estado - o Laboratório de Biologia Infantil (1935-1941)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Silva, Renato da
Orientador(a): Hochman, Gilberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6131
Resumo: Analisa a história do Laboratorio de Biologia Infantil em seu breve período de existência (1935-1941). A análise dessa instituição se inicia pela descrição e discussão de temas sobre infância e adolescência, que surgiram no Instituto de Identificação, ao qual pertencia o Laboratório de Biologia Infantil na sua criação, e que foram publicados nos Arquivos de Medicina Legal e Identificação do Rio de Janeiro (1931-1940). Foram destacados o contexto político institucional e o contexto intelectual que induziu e permitiu que médicos, magistrados, educadores e políticos debatessem a infância na década de 30, com destaque para a figura do seu criador e primeiro diretor Leonídio Ribeiro. O Laboratório de Biologia Infantil foi capítulo importante na história da infância dita abandonada e delinquente, ao inaugurar uma rotina médico-científica de estudo, tratamento e assistência, no âmbito de instituições criadas para reprimir, cuidar e curar. Surgido no ambiente da medicina legal e da polícia, o Laboratório de Biologia Infantil transitou rapidamente da identificação dos menores infratores para a pesquisa sobre as causas da criminalidade, e terminou incorporado por instituições assistenciais.